Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 36
Filter
1.
São Paulo med. j ; 142(1): e2022527, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1509214

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Managing cervical intraepithelial neoplasia grade 2 (CIN2) is challenging, considering the CIN2 regression rate, perinatal risks associated with excisional procedures, and insufficient well-established risk factors to predict progression. OBJECTIVES: To determine the ability of p16INK4a and Ki-67 staining in biopsies diagnosed with CIN2 to identify patients with higher-grade lesions (CIN3 or carcinoma). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study conducted at a referral center for treating uterine cervical lesions. METHODS: In 79 women, we analyzed the correlation of p16INK4a and Ki-67 expression in CIN2 biopsies with the presence of a higher-grade lesions, as determined via histopathology in surgical specimens from treated women or via two colposcopies and two cytological tests during follow-up for untreated women with at least a 6-month interval. The expression of these two biomarkers was verified by at least two independent pathologists and quantified using digital algorithms. RESULTS: Thirteen (16.8%) women with CIN2 biopsy exhibited higher-grade lesions on the surgical excision specimen or during follow-up. p16INK4a expression positively and negatively predicted the presence of higher-grade lesions in 17.19% and 86.67% patients, respectively. Ki-67 expression positively and negatively predicted the presence of higher-grade lesions in 40% and 88.24% patients, respectively. CONCLUSIONS: Negative p16INK4a and Ki67 immunohistochemical staining can assure absence of a higher-grade lesion in more than 85% of patients with CIN2 biopsies and can be used to prevent overtreatment of these patients. Positive IHC staining for p16INK4a and Ki-67 did not predict CIN3 in patients with CIN2 biopsies.

2.
Physis (Rio J.) ; 33: e33080, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529167

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi estimar o custo da implantação de um centro de reprodução humana em um hospital público de referência nacional localizado no Rio de Janeiro. A população elegível foi a de homens e mulheres que possuem diagnóstico das causas mais frequentes de infertilidade. Os itens de custos incluídos foram consultas, exames, equipamentos, recursos humanos e insumos. Os custos foram identificados e quantificados a partir de consulta a clínicas de reprodução assistida, especialistas e literatura. Foram valorados através de bases públicas. A análise dos dados foi realizada através de um modelo de decisão analítico. A perspectiva do estudo foi do SUS provedor. O custo por procedimento na alta complexidade foi de R$ 18.829 para a fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática de espermatozoide e de R$ 5.649 para a inseminação artificial. O investimento inicial necessário para funcionamento do centro de alta complexidade para a realização de 480 ciclos foi de R$ 15.903.361 no primeiro ano, o qual incluiu a estruturação do ambiente físico. A estimativa do investimento necessário para a incorporação e manutenção dos serviços no SUS é indispensável para a gestão financeira.


Abstract This study aimed to estimate the cost of implementing a center for assisted human reproduction in a public reference hospital in Rio de Janeiro. The cost analysis was carried out from the perspective of the SUS provider of assistance. The eligible population was men and women diagnosed with the most frequent causes of infertility. The cost items included in primary care and medium complexity were consultations and examinations and in high complexity were equipment, human resources and supplies. Costs were identified and quantified through consultation with assisted reproduction clinics, specialists and literature. They have been valued through public databases. Data analysis was performed using an analytical decision model that included costs of assisted reproduction and effectiveness procedures. The cost per procedure in high complexity was R$ 18,829 for in vitro fertilization with intracytoplasmic sperm injection and R$ 5,649 for artificial insemination. The initial investment required to operate the high complexity center for 480 cycles was R$ 15,903,361 in the first year, which included structuring the physical environment. Estimating the investment required for the incorporation and maintenance of services in SUS is essential for the management of available financial resources.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(6): e00183118, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011689

ABSTRACT

Estimaram-se parâmetros para planejamento e programação da oferta de procedimentos para rastreamento, investigação diagnóstica e tratamento de lesões precursoras do câncer do colo do útero e, com base nessas estimativas, avaliou-se a adequação da produção nacional dos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017. As estimativas foram calculadas utilizando como referencial as condutas preconizadas nas diretrizes nacionais para o rastreamento. Os dados referentes aos exames de rastreamento foram obtidos no Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero, e os dados de seguimento, em prontuários médicos de uma unidade de referência em patologia cervical. A produção nacional dos procedimentos foi obtida a partir de dados dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS. Para cada cem mil mulheres na faixa etária alvo do rastreamento (25-64 anos), estimou-se a necessidade anual de 44.134 exames citopatológicos, 1.886 colposcopias, 275 biópsias, 236 excisões tipo 1 e 2 ambulatoriais, 236 excisões tipo 2 e 3 hospitalares e 39 encaminhamentos para alta complexidade para realização de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Aplicando-se os parâmetros estimados ao número de mulheres rastreadas no Brasil em 2017, identificou-se déficit de todos os procedimentos para o seguimento adequado das mulheres com alterações, variando de 7% nas colposcopias a 74% nas excisões tipo 3. Os resultados apontam necessidade de ampliar e qualificar a oferta de procedimentos da linha de cuidado do câncer do colo do útero. Os parâmetros estimados poderão subsidiar gestores na programação e implementação de programas de rastreamento organizado.


The study estimated parameters for planning and programming the supply of procedures for screening, diagnostic workup, and treatment of precursor lesions of uterine cervical cancer. These estimates were used as the basis for assessing the adequacy of Brazil's production of procedures performed by the Brazilian Unified National Health System (SUS) in 2017. Estimates were calculated using as the reference the recommended management in the national screening guidelines. Data on screening tests were obtained from the Information System on Uterine Cervical Cancer and the follow-up data from patient charts in a referral center for cervical pathology. Brazil's production of procedures was obtained from data in the Outpatient and Hospital Information Systems of the SUS. For every one hundred thousand women in the target age bracket for screening (25 to 64 years) there was an estimated annual need for 44,134 cytopathology tests, 1,886 colposcopies, 275 biopsies, 236 type 1 and 2 outpatient exicision procedures, 236 type 2 and 3 hospital exicision procedures, and 39 high-complexity referrals for surgery, chemotherapy, and/or radiotherapy. Applying the estimated parameters to the number of women screened in Brazil in 2017, a deficit was identified in all the procedures for adequate follow-up of the women with altered test results, varying from 7% in colposcopies to 74% in type 3 excisions. The results point to the need to expand and upgrade the supply of line of care procedures for cervical cancer. The estimated parameters can support policymakers in programming and implementing organized screening programs.


Se estimaron parámetros para la planificación y programación de la oferta de procedimientos, con el fin de detectar, realizar investigación diagnóstica y tratar lesiones precursoras del cáncer de cuello uterino. En base a las mismas, se evaluó la adecuación del protocolo nacional de procedimientos realizados por el Sistema Único de Salud (SUS) en 2017. Las estimaciones se calcularon utilizando como marco de referencia los procedimientos recomendados en las directrices nacionales para la detección de este tipo de cáncer. Los datos referentes a los exámenes de detección se obtuvieron en el Sistema de Información del Cáncer de Cuello de Útero, y los datos de seguimiento en registros médicos de una unidad de referencia en patología cervical. La producción nacional de los procedimientos se obtuvo a partir de datos de los sistemas de información ambulatoria y hospitalaria del SUS. De cada cien mil mujeres, en la franja de edad objetivo de la detección (25 a 64 años), se estimó una necesidad anual de 44.134 exámenes citopatológicos, 1.886 colposcopias, 275 biopsias, 236 escisiones tipo 1 y 2 ambulatorias, 236 escisiones tipo 2 y 3 hospitalarias y 39 derivaciones hacia centros hospitalarios de alta complejidad para la realización de cirugías, quimioterapia y/o radioterapia. Aplicando los parámetros estimados al número de mujeres a quienes se les realizó el examen en Brasil durante 2017, se identificó un déficit de todos los procedimientos para un seguimiento adecuado de las mujeres con alteraciones, variando de un 7% en las colposcopias, a un 74% en las escisiones tipo 3. Los resultados apuntan la necesidad de ampliar y dotar la oferta de procedimientos en la línea de cuidados del cáncer de cuello uterino. Los parámetros estimados podrán ayudar a los gestores en la programación e implementación de programas organizados de detección.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Mass Screening/methods , Biopsy , Brazil , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Women's Health , Colposcopy , Early Detection of Cancer/methods , National Health Programs
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(6): 360-368, June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958999

ABSTRACT

Abstract Evidence-based clinical guidelines ensure best practice protocols are available in health care. There is a widespread use of human papillomavirus deoxyribonucleic acid (HPVDNA) tests in Brazil, regardless of the lack of official guidelines. On behalf of the Brazilian Association for the Lower Genital Tract Pathology and Colposcopy (ABPTGIC, in the Portuguese acronym), a team of reviewers searched for published evidence and developed a set of recommendations for the use of HPV-DNA tests in cervical cancer screening in Brazil. The product of this process was debated and consensus was sought by the participants. One concern of the authors was the inclusion of these tests in the assessment of women with cytologic atypia and women treated for cervical intraepithelial neoplasia (CIN). Testing for HPV is recommended in an organized screening scenario to identify women with precursor lesions or asymptomatic cervical cancer older than 30 years of age, and it can be performed every 5 years. It also has value after the cytology showing atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) or low-grade squamous intraepithelial lesions (LSILs) as a triage test for colposcopy, in the investigation of other cytological alterations when no abnormal findings are observed at colposcopy, seeking to exclude disease, or, further, after treatment of high-grade cervical intraepithelial neoplasia, to rule out residual disease.


Resumo O uso de diretrizes clínicas baseadas em evidências visa assegurar as melhores práticas na área de cuidado à saúde. O uso de testes de ácido desoxirribonucleico de papilomavírus humano (DNA-HPV) vem crescendo e se disseminando sem que existam recomendações de uso no cenário brasileiro.Emnomeda Associação Brasileira de Patologia doTrato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), grupos de revisores pesquisaram evidências e formularamrecomendações para o uso dos testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo do útero, no seguimento de mulheres com atipias citológicas, e após tratamento de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O produto desse processo foi debatido e foi buscado consenso entre participantes. Os testes de DNA-HPV são recomendados num cenário de rastreamento organizado para identificação de mulheres portadoras de lesões precursoras ou câncer assintomático com mais de 30 anos e podem ser realizados a cada 5 anos. Também têm valor após a citologia mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) como teste de triagempara colposcopia, na investigação de outras alterações citológicas quando não são observados achados anormais à colposcopia, buscando excluir doença, ou, ainda, no seguimento após tratamento das neoplasias intraepiteliais de alto grau, para exclusão de doença residual.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Papillomavirus Infections/diagnosis , Human Papillomavirus DNA Tests/standards , Early Detection of Cancer/methods
5.
Braz. j. infect. dis ; 22(1): 16-23, Jan.-feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951626

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Cervical cancer remains an important burden for HIV-infected women in the era of combination antiretroviral therapy. Recommendations for cervical screening in these women diverge and may include high-risk HPV (HRHPV) testing. We aimed to evaluate the clinical usefulness of a single HRHPV testing for cervical screening of HIV-infected women. Methods: 723 HIV-infected women from a Brazilian prospective cohort were included between 1996 and 2012. Inclusion criteria were: normal cervical cytology at baseline and having a HRHPV-test at baseline. We calculated incidence rates of any squamous intraepithelial lesion (SIL) and high grade SIL+ (HSIL+) and negative predictive values (NPV) within 12 and 36 months. Hazard Ratios were obtained using Cox proportional hazards regression models. Results: Incidence rate for both outcomes was low (9.9 cases per 100 PY [95% CI 8.8-11.0] for any SIL and 1.3 cases per 100 PY [95% IC 0.9-1.8] for HSIL+). Women with a HRHPV positive status at baseline had 1.7-fold (95% CI 1.3-2.2) and 3.2-fold (95% CI 1.5-7.1) increased risk of presenting any SIL and HSIL+, respectively, during follow-up. Negative-HRHPV test presented high NPV for both periods and outcomes (any SIL: 92.4% [95% CI 89.7-94.6] for 12 months and 80.9% [95% CI 77.2-84.3] for 36 months; and HSIL+: 99.8% [95% CI 98.9-100.0] for 12 months and 99.0 [95% CI 97.6-99.7] for 36 months). Conclusions: Incidence of any and high grade cytological abnormality was significantly higher among HIV-infected women with positive-HRHPV test. A single negative-HRHPV test helped reassure follow-up free of cytological abnormalities through three years of follow-up in HIV-infected women with negative cytology.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , HIV Infections/complications , Mass Screening/methods , Risk Assessment/methods , Papillomavirus Infections/complications , Squamous Intraepithelial Lesions of the Cervix/diagnosis , Squamous Intraepithelial Lesions of the Cervix/virology , Reference Values , Time Factors , Proportional Hazards Models , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Multivariate Analysis , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Risk Factors , CD4 Lymphocyte Count , Viral Load , Early Diagnosis , Squamous Intraepithelial Lesions of the Cervix/pathology
6.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 4(6)Nov.-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-894371

ABSTRACT

INTRODUCTION: Protein p16 has been extensively studied as a potential biomarker for precursor lesions to distinguish cervical Intraepithelial neoplasia (CIN) from their mimics. However, the use of p16 as prognostic biomarker for diagnosis of cervical cancer and precancer is controversial. This study focuses on the assessment of peer-reviewed scientific data related to the use of p16 to predict disease severity and its controversies. METHODS: We reviewed publications in MEDLINE/PubMed assessing the clinical, diagnostic and prognostic significance of p16 in CIN and cervical cancer; we included publications from 2009 to June 2017. RESULTS: The use of p16 as a prognostic marker is still unreliable, although it could be a useful tool for diagnosis of Cervical Intraepithelial Neoplasia lesions with undetermined morphology. Moreover, p16 appears to be a specific marker of high-risk oncogenic HPV infection. CONCLUSION: This review shows the potential utility and drawbacks of p16 for clinical practice and the diagnosis of cervical cancer. Further studies are required to substantiate the role of p16 in conjunction with other more sensitive and specific biomarkers for diagnosing CIN and predicting its progression.


INTRODUÇÃO: A proteína p16 tem sido estudada como um biomarcador potencialmente específico de lesões cervicais precursoras e como uma forma de diferenciar as lesões parecidas com Neoplasia intra-epitelial cervical (NIC). Contudo existem várias controvérsias sobre a utilização de p16 como um biomarcador prognóstico e como uma ferramenta para o diagnóstico de câncer cervical e de lesões pré-câncer. O objetivo deste estudo foi a revisão de dados científicos por pares de bases, relacionados com a utilização da p16 e suas controvérsias. MÉTODOS: O estudo foi projetado como uma revisão da literatura das publicações do Medline/PubMed que avaliam o significado clínico, diagnóstico ou prognóstico do p16 em lesões de NIC e no câncer cervical no período de janeiro de 2009 a junho de 2017. RESULTADOS: o uso do p16 como um marcador prognóstico ainda não é confiável, apesar de que a p16 poderia ser uma ferramenta útil para o diagnóstico em lesões de NIC com morfologia indeterminada. Além disso, a p16 parece ser um marcador específico de infecção por HPV de alto risco oncogênico. CONCLUSÃO: A presente revisão mostra a potencial utilidade da proteína p16, bem como os inconvenientes para uso clínico-patológico e diagnóstico no câncer cervical. Contudo são necessários mais estudos para fundamentar o papel da p16 em conjunto com os outros biomarcadores mais sensíveis e específicos para diagnosticar NIC e prever a sua progressão.


Subject(s)
Humans , Biomarkers, Tumor , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia , Papillomavirus Infections
7.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 34(1): 29-34, Jan-Mar/2014. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-707095

ABSTRACT

OBJECTIVES: To verify the value of conventional cytology for the diagnosis of macroscopic lesions of the anal canal and to describe the limitations of the samples. METHOD: We evaluated 395 conventional cytology samples obtained by brushing the anal canal of patients (predominantly male, HIV-positive) and compared them to the presence of macroscopic lesions of the anal canal observed under anorectal examination. RESULTS: Of the total, 91.6% of samples were classified as adequate. Cellular elements representative of the anal transformation zone were observed in 63.5% of samples. Sensitivity in the presence or absence of cellularity was 80% and 31%, respectively. CONCLUSION: The study demonstrates the feasibility of using conventional anal cytology in outpatients. (AU)


OBJETIVO: verificar o valor da citologia convencional no diagnóstico de lesões macroscópicas do canal anal e descrever as limitações das amostras obtidas. MÉTODO: avaliamos 395 exames citológicos convencionais obtidos por escovado do canal anal de pacientes predominantemente do sexo masculino, soropositivos para HIV, e comparamos com a presença de lesões macroscópicas do canal anal constatadas ao exame proctológico. RESULTADO: o percentual de amostras adequadas foi de 91,6%, e os elementos celulares representativos da zona de transformação anal foram observados em 63,5% das amostras. Encontramos sensibilidade de 80% e 31% na presença ou ausência desta celularidade, respectivamente. CONCLUSÃO: O estudo demonstra a possibilidade de utilização da citologia anal convencional no rastreio de lesões macroscópicas do canal anal em pacientes ambulatoriais. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Anal Canal/physiopathology , Anal Canal/injuries , Anus Neoplasms/prevention & control , HIV Infections
9.
São Paulo med. j ; 131(6): 405-410, 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-697417

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Human immunodeficiency virus (HIV)-infected women have higher incidence, prevalence, persistence and recurrence of pre-invasive cervical lesions (CIN II or III). The aim here was to investigate the risk of recurrence of CIN II/III among HIV-infected women (HIV+) and uninfected women in a cohort treated by means of large-loop excision of the transformation zone (LLETZ). DESIGN AND SETTING: Cohort study conducted at Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz). METHODS: 60 HIV+ and 209 HIV-negative patients were included in a cohort for follow-up after undergoing LLETZ to treat CIN II/III. A histopathological diagnosis of CIN II/III during the follow-up was taken to constitute recurrence. The following possible confounding variables were assessed: age at treatment and at end of follow-up; histological grade of intraepithelial disease treated; surgical margin involvement; adequacy of colposcopy during the follow-up; CD4+ lymphocyte count; HIV viral load; and type of antiretroviral therapy. RESULTS: Among the 60 HIV+ women, six showed recurrent disease during the follow-up. However, among the 209 HIV-negative women, seven showed a new precursor lesion. The relative risk of disease recurrence in the HIV+ women was 4.21 (95% CI = 1.42 to 12.43). The Kaplan-Meyer curve showed that the risk of recurrence was significantly higher among HIV+ women (log-rank test: P = 0.0111). CONCLUSION: The HIV+ women in our cohort presented a risk of CIN II/III recurrence at least 42% higher than among the HIV-negative women. These patients should form part of a rigorous screening and follow-up protocol for identification and appropriate treatment of cervical cancer precursor lesions. .


CONTEXTO E OBJETIVOS: Mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam maior incidência, prevalência, persistência e recorrência após tratamentos de lesões pré-invasivas do colo uterino (NIC II ou III). O objetivo foi verificar o risco de recorrência de NIC II/III em mulheres infectadas pelo HIV (HIV+) e não infectadas (HIV-) em uma coorte tratada pela exérese eletrocirúrgica da zona de transformação do colo uterino (EZT). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de tipo coorte realizado no Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz). MÉTODOS: 60 HIV+ e 209 HIV- foram incluídas em uma coorte após terem sido submetidas à EZT para tratamento de NIC II/III. Foi considerado como recorrência o diagnóstico histopatológico de NIC II/III. Foram estudadas as seguintes variáveis possivelmente confundidoras: idade no tratamento e ao final do seguimento, grau histológico da doença intra-epitelial tratada, comprometimento de margens, adequação da colposcopia no seguimento, contagem de linfócitos CD4+, carga viral de HIV e tipo de terapia antiretroviral. RESULTADOS: Dentre as 60 mulheres HIV+, 6 apresentaram doença recorrente durante o seguimento. De 209 HIV-, 7 apresentaram uma nova lesão precursora. O risco relativo de recorrência de doença nas HIV+ foi de 4,21 (IC 95% 1,42-12,43). Uma curva de Kaplan-Meyer mostra que o risco de recorrência é significativamente maior em mulheres HIV+ (teste de log-rank: P = 0,0111). CONCLUSÃO: Mulheres HIV+ em nossa coorte apresentaram risco de recorrência pelo menos 42% maior do que mulheres HIV-. Essas pacientes devem fazer parte de um protocolo de rastreio e acompanhamento rigoroso para identificação e tratamento adequado das lesões precursoras do câncer ...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/complications , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Electrosurgery/methods , Neoplasm Recurrence, Local , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Colposcopy/methods , Follow-Up Studies , Incidence , Kaplan-Meier Estimate , Risk Assessment , Risk Factors , Time Factors , Treatment Outcome
10.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 107(5): 571-577, Aug. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-643740

ABSTRACT

Although several studies have evaluated the role of p16INK4a as a diagnostic marker of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and its association with disease progression, studies regarding the role of p16INK4a in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patients remain scarce. The present study was designed to determine the potential utility of p16INK4a as a diagnostic marker for CIN and invasive cervical cancer in HIV-positive and negative cervical specimens. An immunohistochemical analysis of p16INK4a was performed in 326 cervical tissue microarray specimens. Performance indicators were calculated and compared using receiving operating characteristics curve (ROC)/area under the curve. In HIV-1-negative women, the percentage of cells that was positive for p16INK4a expression was significantly correlated with the severity of CIN (p < 0.0001). A ROC curve with a cut-off value of 55.28% resulted in a sensitivity of 89%, a specificity of 81%, a positive predictive value of 91% and a negative predictive value of 78%. HIV-seropositive women exhibited decreased expression of p16INK4a in CIN2-3 specimens compared with HIV-negative specimens (p = 0.031). The ROC data underscore the potential utility of p16INK4a under defined conditions as a diagnostic marker for CIN 2-3 staging and invasive cervical cancer. HIV-1 infection, however, is associated with relatively reduced p16INK4a expression in CIN 2-3.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , /metabolism , Biomarkers, Tumor/metabolism , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Case-Control Studies , Uterine Cervical Dysplasia/complications , Uterine Cervical Dysplasia/metabolism , HIV Infections/complications , HIV-1 , Immunohistochemistry , Polymerase Chain Reaction , Predictive Value of Tests , ROC Curve , Sensitivity and Specificity , Uterine Cervical Neoplasms/complications , Uterine Cervical Neoplasms/metabolism
11.
São Paulo med. j ; 130(1): 44-52, 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-614938

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The age-stratified performance of the oncogenic HPV-DNA (human papillomavirus deoxyribonucleic acid) test for triage of low-grade squamous intraepithelial lesions (LSIL) requires investigation. The objective of this study was to evaluate and compare the age-stratified performance (cutoff point: 35 years) of oncogenic HPV-DNA testing and repeated cytological tests, for detecting cervical intraepithelial neoplasia grade 3 (CIN3), in order to triage for LSIL. DESIGN AND SETTING: Systematic review. Studies were identified in nine electronic databases and in the reference lists of the articles retrieved. METHODS: The eligibility criteria consisted of initial cytological findings of LSIL; subsequent oncogenic HPV-DNA testing and repeated cytological tests; and CIN3 detection. The Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies (QUADAS) guidelines were used for quality assessment. Qualitative information synthesis was performed. RESULTS: Out of 7,776 studies, 284 were identified as pertinent and three fulfilled the eligibility criteria. The CIN3 prevalence ranged from 6 percent to 12 percent. The HPV-DNA positivity rate ranged from 64 percent to 83 percent; sensitivity for CIN3 detection ranged from 95.2 percent to 100 percent; and specificity was available in two studies (27 percent and 52 percent). The sensitivity of repeated cytological tests, in relation to the threshold for atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS), was available in two studies (33 percent and 90.8 percent); and specificity was available in one study (53 percent). CONCLUSIONS: Currently, there is no scientific evidence available that would prove that colposcopic triage using oncogenic HPV-DNA testing to detect CIN3 performs better than repeated cytological tests, among women with LSIL aged 35 years and over.


CONTEXTO E OBJETIVO: O desempenho do teste de DNA-HPV (ácido desoxirribonucleico-papilomavírus humano) oncogênico estratificado por idade para triagem de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) demanda investigação. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o desempenho, para detecção de neoplasia intraepitelial cervical (NIC3), do teste de DNA-HPV oncogênico e da citologia de repetição estratificados por idade (ponto de corte 35 anos), para triagem de LSIL. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão sistemática da literatura. Foram identificados estudos em nove bases de dados eletrônicas e listas de referências dos artigos recuperados. MÉTODOS: Critérios de elegibilidade: citologia inicial LSIL, realização do teste de DNA-HPV oncogênico e da citologia de repetição e detecção de NIC3. A diretriz QUADAS (Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies) foi utilizada para avaliação da qualidade. As informações foram sintetizadas qualitativamente. RESULTADOS: Dentre 7.776 estudos, 284 eram pertinentes ao tema e três atenderam aos critérios de elegibilidade. A prevalência de NIC3 apresentou variação entre 6 por cento e 12 por cento. A taxa de positividade do teste de DNA-HPV apresentou variação entre 64 por cento e 83 por cento; a sensibilidade para NIC3 apresentou variação entre 95,2 por cento e 100 por cento; a especificidade estava disponível em dois estudos (27 por cento e 52 por cento). A sensibilidade da citologia de repetição (ponto de corte ASCUS - células escamosas atípicas de significado indeterminado) estava disponível em dois estudos (33 por cento e 90,8 por cento); a especificidade estava disponível em um estudo (53 por cento). CONCLUSÕES: Não existem, atualmente, evidências científicas disponíveis para comprovar que, em mulheres com 35 anos ou mais e citologia LSIL, a triagem colposcópica com teste de DNA-HPV oncogênico apresenta melhor desempenho para detecção de NIC3 do que a repetição citológica.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Colposcopy , Papillomavirus Infections/pathology , Triage/methods , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Age Factors , DNA Probes, HPV , Sensitivity and Specificity
12.
São Paulo med. j ; 130(2): 119-125, 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-625340

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Even if precursor lesions of cervical cancer are properly treated, there is a risk of persistence or recurrence. The aim here was to quantify the risks of persistence of high-grade intraepithelial squamous lesions, one and two years after cervical electrosurgical excisional treatment with positive margins. DESIGN AND SETTING: Systematic review of the literature and meta-analysis at Instituto Fernandes Figueira. METHODS: This meta-analysis was on studies published between January 1989 and July 2009 that were identified in Medline, Scopus, Embase, Cochrane, SciELO, Lilacs, Adolec, Medcarib, Paho, Wholis, Popline, ISI Web of Science and Sigle. Articles were selected if they were cohort studies on electrosurgical excisional treatment of high-grade squamous intraepithelial lesions with a minimum follow-up of one year, a histopathological outcome of persistence of these lesions and a small risk of bias. RESULTS: The search identified 7,066 articles and another 21 in the reference lists of these papers. After applying the selection and exclusion criteria, only four articles were found to have extractable data. The risk of persistence of high-grade intraepithelial lesions after one year was 11.36 times greater (95% confidence interval, CI: 5.529-23.379, P < 0.0001) in patients with positive margins and after two years, was four times greater (95% CI: 0.996-16.164), although without statistical significance. CONCLUSION: This meta-analysis confirms the importance of positive margins as an indicator of incomplete treatment after the first year of follow-up and highlights the need for appropriately chosen electrosurgical techniques based on disease location and extent, with close surveillance of these patients.


CONTEXTO E OBJETIVO: As lesões precursoras do câncer de colo uterino, mesmo se tratadas adequadamente, têm risco de persistirem ou recidivarem. O objetivo foi quantificar o risco de persistência da lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) em um e dois anos após tratamento excisional eletrocirúrgico do colo uterino com margens comprometidas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão sistemática da literatura e metanálise no Instituto Fernandes Figueira. METÓDO: Metanálise de estudos publicados entre janeiro de 1989 e julho de 2009 identificados em Medline, Scopus, Embase, Cochrane, SciELO, Lilacs, Adolec, Medcarib, Paho, Wholis, Popline, Isis Web of Science e Sigle. Os artigos eram selecionados se fossem estudos tipo coorte sobre tratamento excisional eletrocirúrgico de HSIL com acompanhamento mínimo de um ano e tivessem como desfecho histopatológico a persistência de HSIL com pequeno risco de viés. RESULTADOS: Foram identificados 7.066 artigos e mais 21 nas listas de referências desses artigos. Após aplicação de critérios de seleção e de exclusão, somente quatro artigos ofereciam dados passíveis de extração. O risco de persistência da HSIL em um ano foi 11.36 vezes maior nas pacientes com margens comprometidas (intervalo de confiança, IC 95%: 5.529-23.379; P < 0,0001) e, em dois anos, chegou a quatro vezes, embora sem significância estatística (IC 95% 0.996-16.164). CONCLUSÃO: Esta metanálise confirma a importância de margem comprometida como indicador de tratamento incompleto no primeiro ano e ressalta a necessidade de uma adequada escolha da técnica eletrocirúrgica em função da localização e extensão da doença e um acompanhamento adequado dessas pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cervix Uteri/pathology , Electrosurgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Carcinoma, Squamous Cell/surgery , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Epidemiologic Methods , Neoplasm, Residual , Risk Factors , Time Factors , Uterine Cervical Neoplasms/surgery
13.
Rev. bras. cancerol ; 58(3): 453-459, 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-946091

ABSTRACT

Introdução: Células escamosas atípicas de significado indeterminado são definidas pela presença de anormalidades mais acentuadas que aquelas atribuídas às alterações reativas. Objetivo: Determinar a frequência de diagnósticos ASC-US e ASC-H, entre o total de citologias; a porcentagem de laudos ASC-US e ASC-H entre os laudos citológicos alterados no mesmo período; a frequência desses laudos no Serviço Integrado Tecnológico em Citologia (SITEC) / INCA; e sua distribuição por faixa etária. Método: Estudo de prevalência, no qual foi avaliada a frequência de laudoscitopatológicos de ASC-US e ASC-H, no banco de dados do SITEC/INCA, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010. Resultados: A frequência de exames citopatológicos com diagnóstico de ASC-US foi 2,5% e de ASC-H foi de 0,2%. Entre o total de exames alterados, o contingente de diagnósticos ASC-US foi de 44,7% e de ASC-H foi de 4,4%. Na análise de frequências por faixas etárias, o maior percentual de ASC -US foi 3,3% no grupo entre 15-19 anos,o menor percentual de ASC-US foi 1,6% no grupo entre 55-59 anos. O maior percentual de ASC-H foi de 0,2% no grupo com mais de 60 anos e o menor percentual de ASC-H foi 0,1% no grupo entre 15-19 anos. Conclusão: A frequência por idade de cada categoria foi dentro do esperado para o tipo de laudo: ASC-US mais diagnosticado emfaixas etárias mais jovens e ASC-H diagnosticado com pouca variação na frequência em mulheres de todas as faixas etária. A frequência de células escamosas atípicas no SITEC/INCA não ultrapassou 5%


Subject(s)
Female , Humans , Age Factors , Cytodiagnosis , Cervix Uteri/injuries , Pathology , Prevalence
14.
Cad. saúde pública ; 27(7): 1281-1291, jul. 2011. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-594430

ABSTRACT

As lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (HSIL) são precursoras do câncer do colo do útero, com maior risco de ocorrência e desenvolvimento em mulheres HIV+. Neste trabalho, estimamos e comparamos o desempenho do exame citológico e da captura híbrida II no rastreamento das lesões precursoras em mulheres HIV+. A população de estudo compreendeu mulheres acompanhadas na coorte prospectiva aberta do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (IPEC/Fiocruz). A colposcopia e histologia foram consideradas conjuntamente na definição do teste de referência. O exame citológico apresentou sensibilidade de 31,8 por cento e especificidade de 95,5 por cento, enquanto a captura híbrida II apresentou maior sensibilidade (100 por cento) e menor especificidade (52 por cento). As razões de verossimilhança para o teste positivo e negativo foram estimadas em 7,1 e 0,7 para o exame citológico e em 2,1 e 0,0 para a captura híbrida II, respectivamente.


HIV-infected women are at increased risk of developing high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL), the precursor lesions for cervical cancer. This study estimated and compared the performance of cytology and hybrid capture II in screening for precursor lesions of cervical cancer among HIV-infected women. The study population consisted of women from the open prospective cohort at the Evandro Chagas Clinical Research Institute, Oswaldo Cruz Foundation (IPEC/Fiocruz). Colposcopy and histology were considered jointly in defining the gold standard. Cytology showed 31.8 percent sensitivity and 95.5 percent specificity, while hybrid capture II showed higher sensitivity (100 percent) and lower specificity (52 percent). The positive likelihood ratio was 7.1 for cytology and 2.1 for hybrid capture II, while the negative likelihood ratio was 0.7 for cytology and 0.0 for hybrid capture II.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , HIV Infections , Papillomavirus Infections , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Cohort Studies , Colposcopy , Cytodiagnosis , Uterine Cervical Dysplasia , Predictive Value of Tests , Sensitivity and Specificity , Uterine Cervical Neoplasms , Vaginal Smears/methods
15.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603885

ABSTRACT

Introdução: o papilomavírus humano (HPV) é reconhecido como o agente causal do câncer de colo uterino. Objetivo: determinar a prevalência de infecção genital por HPV e sua correlação com o resultado do exame citopatológico. Métodos: estudo transversal com 1.021 mulheres de 30 a 45 anos submetidas a rastreamento para câncer de cérvice uterina. As participantes responderam a questionário-padrão e amostras de colo uterino foram encaminhadas para análise citopatológica e para pesquisa de HPV. Resultados: a prevalência de HPV foi de 12,4% sendo de 8,7% nas com citologia negativa e 43,4% nas com citologia alterada, correspondendo a 28,9% nas com ASCUS/AGUS, 60% nas com lesão LSIL, 90% nas com HSIL e 100% nas com carcinoma invasor e com adenocarcinoma in situ. A chance de se detectar HSIL foi cerca de 94 vezes maior nas mulheres infectadas por HPV. Analisando somente as 116 mulheres infectadas e com HPV tipificado, observou-se que a frequência de HPV oncogênico foi de 79,3% (em 71,8% das com citologia negativa e em 91,1% das com citologia com anormalidades), sendo a chance de se detectar anormalidades no exame citopatológico cerca de quatro vezes maior na presença de HPV de alto risco. O HPV 16 foi o tipo mais frequente, detectado em 24,4% das amostras de mulheres com alterações citológicas e em 7,0%das com citologia negativa. Multi-infecção foi detectada em 5,7% das mulheres com anormalidades à citopatologia e em 1,1% das com citologia negativa.Conclusão: o estudo demonstra forte associação entre HPV e anormalidades citológicas.


Introduction: human papillomavirus (HPV) is the agent of cervical uterine cancer. Objective: determine the prevalence of genital infection due to HPV and their correlation with results in the oncotic cytology. Methods: in a cross-sectional study, 1021 women, age 30 to 45 years were enrolled and submitted to cervical cancer screening. All patients answered a standard protocol. Samples of the uterine cervix were sent to citopathological analysis and to identification of HPV. Results: prevalence of HPV was 12.4%; in women with normal cervical cytology the prevalence of HPV was 8,7% compared to 43,4% in women with altered cervical cytology (28.9% among women with ASCUS/AGUS; 60.0% among women with LSIL; 90.0% among women with HSIL and 100.0%both in women with invasive carcinoma and in situ adenocarcinoma). Chance of detection of HSIL was 94 times higher in women who had HPV in theuterine cervix. A separate analysis including only the 116 HPV infected women revealed that HPV oncogenic types corresponded to 79.3% of the cases(71.8% in women with negative cervical cytology and 91.1% in women with altered cervical cytology). The frequency of oncogenic HPV types in 116 women infected with HPV was 79.3% [71.8% in women with negative citology and 91.1% in women with abnormalities in the citology exam). The odds to detect abnormalities in the citopatology exam was four times greater in the presence of HPV of high risk. HPV 16 was the most frequent type observed(24.4% of women with abnormal cytology and in 7,0% of those with negative cytology). Multiinfection was detected in 5.7% of women with abnormal cytology and in 1.1% with negative cytology. Conclusion: in this study, HPV infection and abnormal cytological findings in the uterine cervix were frequently observed and there was an association between them.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Sexually Transmitted Diseases , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Prevalence , Papillomavirus Infections/diagnosis , Squamous Intraepithelial Lesions of the Cervix , Cross-Sectional Studies
16.
Rev. saúde pública ; 43(5): 846-850, out. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-529065

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the effectiveness between the see-and-treat (S&T) approach and the conventional one (with prior biopsy) for squamous intraepithelial lesions of uterine cervix. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 900 nonpregnant women with cytology suggestive of high grade squamous intraepithelial lesions in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, between 1998 and 2004. The S&T approach consists of a large loop excision of the transformation zone procedure and is recommended when cytology is suggestive of high grade squamous intraepithelial lesion, satisfactory colposcopy with abnormalities compatible with the suspected cytological results, and the lesion is limited to the ectocervix or extends up to one centimeter of the endocervical canal. A subgroup of 336 patients whose colposcopy was considered satisfactory was analyzed, and they were divided into two groups for comparison: patients treated without prior biopsy (n = 288) and patients treated after a biopsy showing high grade squamous intraepithelial lesions (n = 48). Patients who were not treated or only treated more than a year later after recruitment at the colposcopy unit were considered dropouts. RESULTS: Of patients recruited during the study period, 71 were not treated or were only treated for at least a year. The overall dropout rate was 7.9 percent (95 percent CI: 6.1;9.7). Mean time elapsed between patient recruitment and treatment was 17.5 days in the S&T group and 102.5 days in the prior biopsy group. Dropout rates were 1.4 percent (95 percent CI: 0.04;2.7) and 5. percent (95 percent CI: 0;12.3), respectively (p=0.07). The proportion of overtreated cases (negative histology) in the S&T group was 2.0 percent (95 percent CI: 0.4;3.6). CONCLUSIONS: The difference in the mean time elapsed between patient recruitment and treatment indicates that S&T is a time-saving approach The proportion of negative cases from using the S&T approach can be regarded as low.


OBJETIVO: Comparar a efetividade do método "ver-e-tratar" (V&T) com a abordagem tradicional (biópsia prévia) das lesões escamosas intraepiteliais do colo uterino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado na cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 1998 a 2004, com 900 pacientes não gestantes que apresentavam citologia sugestiva de lesão intraepitelial escamosa de alto grau. O método V&T inclui a excisão ampla da zona de transformaçao que é indicada quando a citologia é sugestiva de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau, a colposcopia é satisfatória e compatível com a alteração citológica e a alteração colposcópica deve estar limitada à ectocérvice e ao primeiro centímetro do canal cervical. Foi analisado o subgrupo de 336 pacientes com colposcopias consideradas satisfatórias, compreendendo dois grupos para comparação: pacientes tratadas sem biópsia prévia (n=288) versus pacientes tratadas após a biópsia mostrando lesão intraepitelial escamosa de alto grau (n=48). Foram consideradas perdas as pacientes não tratadas ou tratadas apenas um ano ou mais após recrutamento pela clínica de colposcopia, no grupo V&T. RESULTADOS: Das pacientes recrutadas durante o período do estudo, 71 não foram tratadas ou foram tratadas apenas um ano mais tarde, fornecendo uma taxa global de abandonos de 7,9 por cento (IC 95 por cento: 6,1;9,7). O tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento foi de 17,5 dias no V&T e 102,5 dias no grupo biópsia prévia. As taxas de perdas foram de 1,4 por cento (IC 95 por cento: 0,04;2,7) no grupo V&T e de 5,9 por cento (IC 95 por cento: 0;12,3) no de biópsia prévia (p=0,07). A proporção de tratamentos desnecessários (histologia negativa) no grupo V&T foi 2,0 por cento (IC 95 por cento: 0,4;3,6). CONCLUSÕES: A diferença de tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento indicou que o V&T é um método que poupa tempo. A proporção de casos negativos quando o método V&T foi utilizado pode ser considerada baixa.


OBJETIVO: Comparar la efectividad del método "ver-y-tratar" (V&T) con el abordaje tradicional (biopsia previa) de las lesiones escamosas intraepiteliales del colon uterino. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la ciudad de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, de 1998 a 2004, con 900 pacientes no gestantes que presentaban citología sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado. El método V&T incluye la excisión amplia de la zona de transformación que es indicada cuanto la citología es sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado, la colposcopia es satisfactoria y compatible con la alteración citológica y la alteración colposcópica debe estar limita a la ectocervix y la primer centímetro del canal cervical. Fue analizado el subgrupo de 336 pacientes con colposcopias consideradas satisfactorias, comprendiendo dos grupos para comparación: pacientes tratadas sin biopsia previa (n=288) versus pacientes tratadas posterior a la biopsia mostrando lesión intraepitelial escamosa de alto grado (n=48). Fueron consideradas pérdidas las pacientes no tratadas o tratadas sólo un año o más posterior al reclutamiento por la clínica de colposcopia, en el grupo V&T. RESULTADOS: De las pacientes reclutadas durante el período de estudio, 71 no fueron tratadas o fueron tratadas sólo un año más tarde, suministrando una tasa global de abandonos de 7,9 por ciento (IC 95 por ciento: 6,1;9,7). El tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento fue de 17,5 días en el V&T y 102,5 días en el grupo biopsia previa. Las tasas de pérdidas fueron de 1,4 por ciento (IC 95 por ciento: 0,04;2,7) en el grupo V&T y de 5,9 por ciento (IC 95 por ciento: 0;12,3) en el de biopsia previa (p=0,07). La proporción de tratamientos innecesarios (histología negativa) en el grupo V&T fue 2,0 por ciento (IC 95 por ciento:0,4;3,6). CONCLUSIONES: La diferencia de tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento indicó que el V&T ...


Subject(s)
Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia , Cervix Uteri , Neoplasms, Squamous Cell , Uterine Cervical Neoplasms , Biopsy , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Cervix Uteri/pathology , Cervix Uteri/surgery , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Invasiveness , Neoplasms, Squamous Cell/pathology , Neoplasms, Squamous Cell/surgery , Primary Health Care/organization & administration , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery
17.
São Paulo med. j ; 127(5): 266-269, Sept. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538378

ABSTRACT

Context and objetive: Cervical cancer is a serious public health problem in Brazil. For patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, but with cervical cytological tests suggesting high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the national recommendation is to repeat cervical cytological tests after three months. Our aim was to assess the prevalence of HSIL and cancer among patients with initial cervical cytological tests suggestive of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, in order to contribute towards the discussion regarding a more effective clinical approach that might diminish the likelihood of patient abandonment of follow-up before appropriate diagnosis and treatment. Design and setting: Cross-sectional study in Colposcopy Clinic of IFF/Fiocruz. Method: Patients admitted between December 1989 and April 2007 with cytological diagnoses of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions underwent cervical cone biopsy. Results: Sixty-five such patients were included, comprising 33.8 percent with HSIL and 4.6 percent with cancer, confirmed histologically. The other patients presented low-grade squamous intraepithelial lesion (26.1 percent), glandular dysplasia (1.5 percent) and absence of disease (33.8 percent). Cpnclusion: The observed prevalence of cancer and HSIL does not seem to be enough to justify immediate referral for cone biopsies to investigate the cervical canal in these cases. The findings suggest that the recommendation of repeated cytological tests following an initial one with HSIL, among patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, is appropriate in our setting. Efforts are needed to ensure adherence to follow-up protocols in order to reduce the chances of losses.


Introdução: O câncer de colo uterino é um grave problema de saúde pública no Brasil. Em pacientes com colpocitologias sugestivas de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, a recomendação nacional é repetir a colpocitologia após três meses. Nosso objetivo foi medir a prevalência de HSIL e câncer em pacientes com a primeira colpocitologia sugestiva de HSIL e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, no intuito de contribuir para a discussão sobre uma conduta clínica mais efetiva e que diminua a probabilidade de perdas de acompanhamento antes do diagnóstico e tratamento adequados. Tipo de estudo e local: Estudo transversal no Ambulatório de Colposcopia do IFF/Fiocruz. MÉTODO: Pacientes recebidas no período de dezembro de 1989 a abril de 2007 com diagnóstico citológico de HSIL sem lesão visível em colposcopias insatisfatórias foram submetidas a conização do colo uterino. Resultados: Foram incluídas 65 pacientes na situação descrita e encontrados 33,8 por cento de HSIL e 4,6 por cento de câncer confirmados histologicamente. Os demais casos apresentaram lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (26,1 por cento), displasia glandular (1,5 por cento) e ausência de doença (33,8 por cento). Conclusão: A prevalência de HSIL ou câncer encontrada não parece suficiente para defender a conduta de encaminhar as pacientes de imediato para conização a fim de investigar o canal cervical. Os achados sugerem que a recomendação de repetir a citologia após uma primeira com HSIL sem lesão visível e colposcopia insatisfatória é apropriada no nosso cenário. Devem ser implementados esforços para adesão às recomendações de acompanhamento e reduzir a chance de perdas.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Cervix Uteri/pathology , Conization , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
18.
São Paulo med. j ; 127(5): 283-287, Sept. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538381

ABSTRACT

Context and objective: The latest update of the Bethesda System divided the category of atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS) into ASC-US (undetermined significance) and ASC-H (high-grade intraepithelial lesion cannot be ruled out). The aims here were to measure the prevalence of pre-invasive lesions (cervical intraepithelial neoplasia, CIN II/III) and cervical cancer among patients referred to Instituto Fernandes Figueira (IFF) with ASC-H cytology, and compare them with ASC-US cases. Design and setting: Cross-sectional study with retrospective data collection, at the IFF Cervical Pathology outpatient clinic. Methods: ASCUS cases referred to IFF from November 1997 to September 2007 were reviewed according to the 2001 Bethesda System to reach cytological consensus. The resulting ASC-H and ASC-US cases, along with new cases, were analyzed relative to the outcome of interest...


Contexto e objetivo: A última atualização do Sistema Bethesda dividiu a categoria de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em ASC-US (de significado indeterminado) e ASC-H (quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau). Os objetivos deste estudo foram medir a prevalência da lesão pré-invasiva (Neoplasia Intra-epitelial Cervical, NIC II/III) e câncer cervical, de pacientes que foram encaminhadas ao Instituto Fernandes Figueira (IFF), com citologia ASC-H e compará-la com os casos ASC-US. Tipo de estudo e local: Estudo transversal com coleta de dados retrospectiva, que ocorreu no ambulatório de Patologia Cervical do IFF. Métodos: Casos com diagnóstico de ASCUS recebidos no IFF entre novembro de 1997 a setembro de 2007, foram revisados de acordo com o Sistema Bethesda 2001 até um diagnóstico de consenso. Os casos ASC-H e ASC-US resultantes desta revisão, e os casos novos, foram analisados em relação ao desfecho de interesse...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Neoplasms, Squamous Cell/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Staging , Neoplasms, Squamous Cell/pathology , Prevalence , Retrospective Studies , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Young Adult
19.
Cad. saúde pública ; 25(5): 1113-1122, maio 2009. graf, tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-514771

ABSTRACT

This study aimed to estimate the incidence and types of cervical cytopathological findings in adolescents who were treated in public health services between 1993 and 2006. This is a cohort study, with the following inclusion criteria: <20 years of age, sexually-active, without cervical lesionsupon entry into the study or sexually active < 1 year. The data were collected from 403 adolescents’ medical records. Incidence density of cytopathological alterations was estimated and the actuarial method was used to calculate the 5- year incidence during follow-up after sexual initiation. In the first year of sexual activity, the incidence of cervical lesions was 24.1%. The incidence decreased to 3-8% over the following 4 years. The incidence density was 4.7 cases per 100 persons per year. The first abnormal cytological diagnosis showed atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS) in 5.5% (22) of patients, lowgrade squamous intra-epithelial lesions (LSIL) in 28% (113), and high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) in 3% (12). Eight (67%) casesof HSIL occurred during the first year of sexual activity. The incidence of cytopathological findings at beginning of sexual life is high, suggesting the importance of including sexually-active adolescents in cervical cancer prevention programs.


O objetivo foi estimar a incidência e os tipos das alterações citopatológicas cervicais em adolescentes acompanhadas em serviço público entre 1993-2006. Estudo de coorte, tendo como critérios de inclusão: idade <20 anos, apresentar atividade sexual, citopatologia negativa para lesão cervical na entrada do estudo ou tempo de atividade sexual <1 ano. Os dados foram coletados de prontuários de 403 adolescentes. Foi estimada densidade de incidência, e para o cálculo da incidência das alterações citopatológicas referentes a cinco anos de acompanhamento após atividade sexualfoi utilizado o método atuarial. No primeiro ano de atividade sexual, a incidência de lesões cervicais foi de24,1%. Houve redução da incidência nos quatro anos subseqüentes com variação entre 3-8%. A densidade de incidência foi de 4,7 casos/100 pessoas-ano. O primeiro diagnóstico citológico anormal mostrou atipias em células escamosas de significado indeterminado(ASCUS) em 5,5% (22) das pacientes, lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL) em 28% (113) e lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) em 3% (12). Oito (67%) dos casos de HSIL ocorreram no primeiro ano de atividade sexual. A incidência de alterações citopatológicas é alta no início da vida sexual, sugerindo ser importante a inclusão das adolescentessexualmente ativas no Programa de Controle do Câncer de Colo Uterino.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Incidence , Public Sector , Severity of Illness Index , Socioeconomic Factors , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Vaginal Smears , Young Adult
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(11): 573-582, nov. 2008. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507280

ABSTRACT

OBJETIVO: identificar recomendações válidas para abordagem de mulheres com diagnóstico citopatológico de atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC), discutindo sua aplicabilidade ao cenário brasileiro. MÉTODOS: foi realizada uma busca eletrônica de publicações no PubMed, National Guidelines Clearinghouse e Google Acadêmico, além de busca manual das referências dos documentos encontrados. As diretrizes identificadas e especificamente relacionadas ao tema foram avaliadas segundo sua validade e suas recomendações, criticadas e sumarizadas. RESULTADOS: as diretrizes consideradas válidas foram aquelas elaboradas para o Reino Unido, França, Austrália, EUA e Nova Zelândia. Esses documentos recomendam que a citologia seja repetida seis ou doze meses antes de encaminhar para colposcopia nas ASC de significado indeterminado (ASC-US) e encaminhamento imediato para colposcopia em ASC nas quais não é possível afastar lesão de alto grau (ASC-H). Também foram encontradas recomendações válidas de colposcopia para mulheres com ASC-US em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista) e uso de testes para HPV oncogênico que, quando presente em mulheres com mais de 20 anos, deve motivar encaminhamento para colposcopia. CONCLUSÕES: as condutas clínicas preconizadas para o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no Brasil podem ser aperfeiçoadas, acrescentando-se o encaminhamento para colposcopia em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista), o uso do teste para detecção de HPV oncogênico em mulheres com mais de 20 anos (quando presente, deve-se encaminhar para colposcopia), a investigação de lesões vaginais e o uso de preparo estrogênico prévio à colposcopia em mulheres na pós-menopausa, dispensando a biópsia quando presentes alterações menores.


PURPOSE: to identify valid guidelines for the approach of women with cytopathological diagnosis of undetermined significance atypias in squamous cells (ASC), discussing its applicability to the Brazilian scenario. METHODS: an electronic search of publications at PubMed, National Guidelines Clearinghouse and Scholar Google was carried out, as well as a manual search of references from the texts found. The guidelines identified, and specifically related to the theme, were evaluated according to its validity and the recommendations were criticized and summarized. RESULTS: guidelines for the United Kingdom, France, Australia, the USA and New Zealand have been considered as valid. These documents recommend repeating the cytology in six or twelve months, in ASCs of undetermined significance (ASC-US) before referring to colposcopy, and immediate referral to colposcopy in ASCs, when it is not possible to disregard high degree lesions (ASC-H). We have also found valid colposcopy recommendations for women with ASC-US in special situations (immune deficient women requiring specialist assistance) and the use of oncogenic HPV test, which, when present in women over 20, should motivate referral to colposcopy. CONCLUSIONS: the clinical guidelines recommended for the Programa Nacional de Controle do Cancer do Colo do Útero in Brazil can be improved with the referral to colposcopy in special situations (immune deficient women requiring specialist assistance), the use of test for the detection of oncogenic HPV in women over 20 (when present, refer to colposcopy), the investigation of vaginal lesions, the use of estrogens before the colposcopy in post-menopausal women, and disregard biopsia in case of slighter alterations.


Subject(s)
Humans , Female , Cell Biology , Uterine Cervical Dysplasia , Colposcopy , Practice Guidelines as Topic , Uterine Cervical Neoplasms
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL